Coisas que mais ninguém sabe

sexta-feira

21 de Férias


Epá, de férias. Sinónimo de folga, descanso, repouso. Finalmente, posso voltar aqui para debitar asneirada à grande e à francesa. Porra, tinha de falar no raio da França que não me sai da cabeça. Bem, agora com as palavras "França" e "cabeça" não pode deixar de vir a piada do Zidane... Nah, não a vou fazer. Demasiado fácil!
Palavra do dia: ufano.
adjectivo, que tem ufania; contente de si próprio; vaidoso; presunçoso; triunfante; bizarro.


Bem, antes que tudo. PP, tu que 'tás aí sozinha no trabalho a ler isto. Cá está um post para não te sentires tão sozinha e tentares achar algum teor humorístico nestes textos. Enquanto tentas, aproveito também para agradecer aos comentários, inclusive aos vindos de quem nem conheço. Isto assim até parece um blog na net em que o pessoal vem cá ler cenas e isso...
Até começo a concordar com algo que a própria uma vez disse sobre os comentários poderem ser maus e sem originalidade nenhuma, mas "Indiferença é que não!".

Hoje gostava de contar mais um episódio daqueles de quem está numa paragem de autocarro ouve e não pode deixar passar incólume. Duas "comadres" encontram-se, começam a conversar. Vai a primeira:
- Ah, então? Tudo bem?
- Tudo. E consigo?
- Também... Olhe, desculpe perguntar isso... Mas o seu marido?... Faleceu?
- (meio de surpresa) Não, o que...
- Ah, é que eu vejo-a tão de preto, pensei que tivesse de luto. E o seu marido? Nunca mais o vi na varanda. Costumava-o ver tantas vezes à varanda nisto deixei de o ver. Pensei que tivesse falecido.
- Não, mas não...
- Então e doente? 'Tá doente?
- Não, também não...
- Hmm...
- 'Tá é acamado... Foi operado há pouco tempo...
- Ah!... Ah!
- Pois, é assim...

Pronto, e o resto não interessa. O giro da coisa é que parecia que a mulherzinha estava esperançosa que o marido da outra tivesse tido qualquer coisa. A sério. Parecia que estava ali a torcer mesmo. Só estando lá. Quem deste cenário não consegue imaginar um sketch dos Gato Fedorento, é claramente desprovido de personalidade jurídica. E este plafond de palavras caras melhora a cada dia que passa, isso porque até todos os dias aprendo uma palavra nova*
*salvo erro de introdução automática.



Para não alongar este post, deixo-vos na expectativa de que o próximo será, efectivamente, sobre mulheres. E terá um excerto bastante elucidativo de uma conversa no MSN entre "mim" e alguém desse género esquisito que é o feminino. ATENÇÃO: poderá conter elementos susceptíveis de ferir a sua sensibilidade (especialmente se fores menina) e provocar um leve esboçar dum sorriso em alguns casos mais graves.

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P.S.: Ainda não testei a t-shirt dos Saldos, mas é para breve...

domingo

2 de Ju-lho


"E eis que surge, vindo do nada..."
É verdade, já há muito que cá não postava nada. Os meus "para breve" começam a tornar-se realmente longínquos. Mas a pedido de muitas famílias, guess who's back... Palavra para hoje, "usurpar".
verbo transitivo, apoderar-se astuciosa ou violentamente de uma coisa de que alguém legitimamente usufruiu ou que lhe pertence;
alcançar sem direito;
adquirir por fraude;
estar a possuir ilegitimamente


Ora então sai uma Teoria dos Saldos no Paraíso para a mesa do canto. Antes de atender esse pedido, só gostaria aqui de sublinhar a palavra SALDOS. Que é que se passa com essa palavra e as mulheres? Ficarão elas hipnotizadas pela marca psíquica deste som? Serão elas irresistivelmente atraídas por esta simples mistura de fonemas? Gostaria realmente de saber. Até lá, eu mais um amigo vamos pôr em prática algo. Arranjar t-shirts brancas e estampar, a preto e em letras grandes, SALDOS. Depois conto-vos os efeitos sobre o público feminino. É, claramente, só por razões experimentais. Para ver se de facto "ir às compras" é realmente algo intrínseco nas mulheres, sempre presente no seu pensamento e sem o qual não passam. Só a título de exemplo, deixo-vos uma resposta a certas palavras que os homens dizem.
Ele: Olha, azar...
Ela: A Zara o quê??


Bem, mas voltando à dita teoria. Adão e Eva viviam alegremente no Paraíso. Porquê, bem... Primeiro, Adão não tinha sogros. Segundo, Eva andava seminua o tempo todo. Se isto só por si não é paradisíaco, então não sei... Mas como mulher que era, Eva tinha que ir às compras. E tinha a natureza toda para isso. Podia escolher a fruta das árvores que mais gostasse, colher flores dos campos que quisesse, etc.. Vocês percebem a ideia. Mas um belo dia, ela passa por uma árvore onde as Maçãs estavam em Saldos. Tinha sido uma cobra má ("há coisas do Demo!") a colocar lá a tabuleta. Eva tentou resistir. Foram os piores 20 segundos da vida dela. Claro que tinham sido avisados para não fazer compras ali, mas quer-se dizer... Estavam em Saldos, bolas! Eva foi chamar Adão, que andava feliz da vida a fazer castelos de areia na praia e a brincar com os animais, e pediu-lhe o que todos vocês já sabem. Adão comeu o fruto proibido da árvore do "conhecimento do bem e do mal" e com isso toda a Humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. E porquê? Porque as maçãs estavam em Saldos!


Apesar de saber que já está enorme este post (tal como o Ricardo a defender grandes penalidades), gostaria só de referir que apesar de termos ficado privados da perfeição, há algo que merece aqui especial atenção. Foi dada a Adão e Eva a oportunidade de aprenderem com os seus erros. Coisa que, pessoalmente, aprendi a dar grande importância e a fazer desde pequenino. Desde que entrei para a escola que sempre quis aprender com os meus erros, de modo a poder melhorar e corrigir o que fizera mal. Hoje sei que aprende-se muito com os erros, quer na escola, quer em tudo na vida. Acredito que a todas as pessoas se deve dar uma oportunidade de, pelo menos, poderem aprender com os seus erros e mostrarem que realmente aprenderam. Também é só a minha opinião, ...