Coisas que mais ninguém sabe

sexta-feira

24 de Marçó


Gostaria aqui de anunciar que este blog (ou tentativa de) já fez um ano, no passado dia 20 do corrente mês de Março de 2006. Quem diria que duraria este tempo todo? Depois deste breve anúncio, vamos ao que me trouxe aqui.

Bem-vindos de volta, quase dois meses depois. Sei que não tenho dado notícias, mas também não tenho tido muito que por aqui vir contar. Mas hoje, eis que surge, vindo do nada, sem ninguém prever, um "piqueno" texto. Antes, ainda uma palavra, que já não é palavra do dia nem da semana, já parece mais palavra do mês: "sinergia".
do Grego synergía, cooperação < sýn, juntamente + érgon, trabalho

substantivo feminino, acto simultâneo de diversos órgãos ou músculos para o mesmo fim; convergência das partes de um todo que concorrem para um mesmo resultado; efeito resultante da acção de vários agentes que actuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do conjunto desses agentes, se actuassem individualmente.



Eu e os telemóveis

A minha relação com os telemóveis não é lá muito boa. E não falo só com o meu. Aí já é o habitual... Ele quase não me liga e eu também não lhe passo cartão (que trocadilho genial!!). É com a minha relação com os telemóveis das outras pessoas que eu estou preocupado. Misteriosamente, os telemóveis das raparigas giras a quem eu dava o meu nome e número perdiam-no sempre (**telemóveis sacanas, pá!**). E, curiosamente, conseguiam encontrá-lo sempre nas vésperas dos exames de Matemática, quando as suas donas precisavam de ajuda.

E mesmo quando eu dava um papelinho com o meu nome e número (não fosse o telemóvel ter a memória cheia ou estar a ficar sem bateria ou qualquer coisa), não demoraria muito para que esse papelinho acabasse perdido. E, o mais engraçado, é que quanto mais gira a rapariga fosse, maior era a probabilidade (e talvez a rapidez) de o papelinho se perder.

Acreditem, já devo ter ouvido todas as desculpas no que toca a desaparecimento de papelinhos com o meu nome e número. Acho mesmo que podia escrever um livro só com essas desculpas. Desde a "as minhas calças foram para lavar com o papelinho no bolso e ficou tudo borrado" até a "sem querer devo-o ter deitado fora, no meio de outros papéis", passando por "ficou no bolso do casaco que depois deixou de me servir e dei-o a uma prima minha", chegando até mesmo a "meti o papelinho na mala e deve ter ficado lá no fundo perdido, até ontem, quando ia a começar a estudar para Matemática...".