Coisas que mais ninguém sabe

segunda-feira

10 de Aprile


Bom dia cambada! Palavra para hoje: "torrente" (quem achar que é coincidência com alguma palavra usada para fazer downloads [alegadamente] ilegais, devo dizer que é pura coincidência!).
do Latim torrente
substantivo feminino, abundância de água; curso de água muito forte e rápido originado pelas águas da chuva; grande quantidade de coisas;
figurativo, multidão, precipitando-se com ímpeto.


Hoje, como disse que brevemente escreveria, vou falar das loucas aventuras de alguém que na sua própria cidade, pede informações turísticas a (é isso mesmo, adivinharam!) ucranianos. Eu passo a contar.

O sítio: Saldanha
A hora: 14h30 (em ponto, lol - ver aqui o motivo do lol)
As personagens: eu como actor secundário, "alguém-cujo-nome-não-posso-pronunciar" como actriz principal da acção e os ucranianos disfarçados de ucranianos em plena lisboa
A história: dois jovens meio-perdidos algures no Saldanha, procuravam o Saldanha Residence (ler com sotaque se faz favor!)
O desenvolvimento: "alguém-cujo-nome-não-posso-pronunciar" tem a ideia de perguntar a alguém na rua onde ficava o Saldanha Residence. Eu apoio a ideia mas afasto-me de dois indivíduos que estavam parados na rua a ler o jornal e que tinham pinta de ucranianos, na esperança de que "alguém-cujo-nome-não-posso-pronunciar" perguntasse a umas mulherzinhas que iam a passar
O momente chave: "alguém-cujo-nome-não-posso-pronunciar" não se apercebe da pinta dos ucranianos e, que nem carneirinho a cair na toca do lobo mau, dirige-se a eles para lhes fazer a derradeira pergunta. Eu tento evitar, mas é como se tivessem ligado a câmara lenta e é tarde demais. Nada havia a fazer. A pergunta fora feita
A pergunta: "Olá, boa tarde! Sabe-me dizer onde é que é o Saldanha Residence?"
A resposta: num português com um sotaque a que (quase) já nos habituámos, no melhor que o ucraniano conseguiu fazer "Krazóvia Residence, hã? Viraze à isquierda e em báxu ou fundo."
O sair de cena: um "obrigado" balbuciado por "alguém-cujo-nome-não-posso-pronunciar", que se vira para mim e pergunta porque é que a deixei ir pedir informações a um ucraniano
O final: uma grande risada da minha parte e um motivo para um post aqui no blog



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Não percam a teoria das mulheres e do C.S.I.
Brevemente, num blog perto de si!

sábado

8 de mais Abrilhar


Palavra do dia: "tergo".
do Latim tergu
substantivo masculino, poético, o dorso; as costas.


Pirata_ria - Parte II

Muito se fala aí dos direitos de autor, direitos de autor para aqui e para ali, e violação dos direitos de autor e beca beca beca, mas então e os direitos das actrizes?? Hã? Sim, os dessas actrizes que vocês estão a pensar. A dos filmes porno. Quem é que os defende? Vejo para aí muita gente que fala fala fala dos direitos de autor, mas dos direitos de actrizes ninguém fala. Porquê? Também não são gente? Também não detêm o direito moral sobre as obras (e, às vezes, que belas obras devo dizer!) que realizaram? Há pois! Ninguém fala, mas eu falo. Porque eu falo de frente, ao contrário das actrizes, que como já dizia o outro: Boa actriz, boa atrás! E, contudo, não as vejo para aí a mandar vir que não recebem nada por cada cibernauta que faz o download (alegadamente) ilegal dos seus vídeos. Agora as sociedades fonográficas ou lá o que é, que segundo consta recebem os euros quase todos das vendas dos CD's, queixam-se que (coitadinhos!) a pirataria lhes dá cabo do negócio. E aqueles artistas que se nem fosse a pirataria, nem sequer tinham chegado às luzes da ribalta?! Badamerda para esses demais!!!

Só vos digo que se agora voltássemos ao tempo das emissões piratas de televisão como as que houve aí há coisa de 20 anos ou assim e passassem filmes sem direitos de autor, nós se os gravássemos da televisão éramos piratas??? Ou não era mas é a estação a responsável por difundir material sem direitos de autor? Deveríamos ser todos acusados, só porque a nossa televisão calhou apanhar a emissão pirata? E por acaso, calhámos fazer uma cópia para cassete porque não íamos poder ver o final. Isso faz de nós automaticamente criminosos? Com a Internet não é assim tão diferente. Existem umas quantas pessoas (por vezes chamadas teams - equipas) que "arranjam" o material e o difundem... Nós calhamos saber onde ele está "a dar" e fazemos uma cópia privada. Para uso pessoal. Pelo menos, a grande maioria de nós. Digo eu, que gosto de dizer coisas...


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Não me esqueci das teorias anunciadas, mas achei por bem dar mais luz a este assunto e chamar a atenção para os direitos das actrizes, que, por também serem pessoas, também têm direitos!

sexta-feira

7 de Abrilhar


Então olá! Para hoje temos a letra 'T'. Como palavra, "tarraxa".
substantivo feminino, parafuso; cunha; cavilha; utensílio de serralheiro para fazer as roscas dos parafusos;
figurativo, compressão, opressão, despotismo.


Com milhentas e três ideias (e mais umas quantas teorias) que tinha para aqui escrever, estou a ver que isto hoje está escasso (este plafond!!) e fico-me apenas por umas meras palavritas.

Hoje acordei com uma música na cabeça. Daquelas que ouvi na rádio algures num passado recente e acabou por surtir agora efeito. É brasileira, com um refrão fácil de memorizar: "Só penso nela, Quem é ela, O nome dela é Daniela".

Por acaso conheci recentemente uma rapariga deste nome, mas será que foi isso que fez com que a música não me saísse da cabeça? Eu que supostamente sei coisas que mais ninguém sabe, não sei...

Mas como não podia ficar apenas com a música na cabeça, assim que me cerquei (isto hoje!) de um computador com acesso à Internet, a primeira coisa que fiz foi procurar o nome da música e a respectiva letra, com o intuito de a "sacar" da net para meu uso pessoal. Após uma pequena procura, lá encontrei e pus a "sacar" e agora estou confortavelmente a ouvir a música que não me saía da cabeça. Ora isto leva-me ao tão agora badalado assunto mal denominado de pirataria informática.

Fazer o "download" ilegal de músicas (ou outros ficheiros) da Internet, protegidos com direitos de autor. É verdade que estamos a violar os direitos de autor, isso não posso negar. Mas será preciso chamar-nos piratas da Internet por causa disso? Quando se gravava uma telenovela da Televisão, era-se pirata da Televisão? Lá por tirar uma série da net, somos piratas da Internet? Podíamos muito bem ter gravado a série da televisão e depois passado para formato digital. Ao invés disso, encontrámo-la num sítio e fizemos um "download". Partilhar material sem direitos de autor é crime. Concordo. Mas e se nós apenas formos buscar esse material ilegalmente partilhado, sem nós partilharmos rigorosamente nada? Aí de que somos acusados? Se não fizermos partilha, apenas tirarmos para nós (tal qual como quem grava numa cassete a novela da televisão) seremos acusados de quê? A cópia privada está prevista na lei e não é crime! Se também partilharmos, aí já teremos alguma culpa, mas a culpa maior recai sempre (a meu ver) em quem começou por disponibilizar tal material.

E, a meu ver, há uma enorme diferença em quem "tira" um filme para seu uso pessoal e quem o "tira" para ir para a feira vender. Há aqui, para mim, tipos de infracções de leis muito diferentes!! E respectivas sanções também. E esses sim, os que "sacam" para vender, podem ser chamados de piratas informáticos.

Agora querem-nos assustar com uma espécie de chantagem em que se não pagarmos a "multa", levamos com um processo judicial. Oh meus amigos, venham eles! Então nem as multas de condução os portugueses pagam, quanto mais estas... Deixo-vos um site em que podem ler algo mais sobre isto e onde encontram uma opinião pessoal que pode clarificar certas coisas e que deve ser considerado, a meu ver, a ler!
Manifesto
Para verem o efeito que este "manifesto" teve como resposta às recentes notícias, deixo-vos também um site com a reacção à reacção (perdoem a redundância) do manifesto: Notícia no Jornal Notícias

Leiam e andem informados!



Ah, e já agora! Voltando à música que ainda agora estou a ouvir. Aqui fica o site com a letra da música que não me saía da cabeça

E a música é Dani, de Biquini Cavadão...



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Brevemente: Teoria sobre as mulheres e o C.S.I e loucas histórias de alguém que na sua própria cidade pede informações turísticas a ucranianos