Coisas que mais ninguém sabe

segunda-feira

23 de Ao Rubro (Outubro)


Letra da semana: 'V'. Palavra do dia: vetérrimo.
adjectivo, superlativo absoluto sintético de velho; muito antigo.


Epah, hoje só vos queria mostrar uma imagem que recebi há uns dias num mail qualquer, que vem no seguimento do meu post da Teoria dos Saldos.


Bem, posto isto, talvez possa ainda desvendar algo que há já muito tempo disse que o iria fazer. O porquê das relações humanas (e, nomeadamente, as de Homens/Mulheres) darem errado. O problema está (talvez não só, mas em grande parte) na outra pessoa se pôr a adivinhar o que a outra está a pensar ou a querer dizer. Ambos os géneros são culpados. Aqui não distingo culpas. Nós pensamos no que é que aquilo que ela disse quis dizer. Ela fala com a(s) amiga(s) e juntas tentam descobrir o que é que era aquilo que ele estava a tentar dizer. Ou disse, mas não da melhor maneira. E, depois de falar com amigas, ainda vai pensar naquilo sozinha. Depois em vez de uma conversa aberta entre os dois, põe-se ambos a fazer "filmes" e cada um faz o seu. E raramente são iguais, ou não fôssemos nós todos diferentes e percepcionássemos as coisas sempre de maneira diferente, até porque temos uma visão do mundo completamente diferente de qualquer outra: a nossa.


Falta de comunicação = Desenvolvimento da criatividade artística para fazer filmes


Ou estou enganado?

terça-feira

17 de Ou...tubro


Bem, ainda não apagaram isto da net? Ao tempo que isto andava abandonado sem eu aparecer por cá. Eu disse que ia tirar férias e epá! Já lá dizia um amigo meu... "Férias são Férias!". Mas a verdade é que foram bastante longas desta vez. As pessoas abordavam-me na rua e perguntavam-me se não ia acabar o abecedário. Comecei a achar que realmente se calhar devia vir aqui debitar mais umas asneiradas, aqueles "derrames cerebrais" como lhes chamo. Também devo dizer que ao ver alguns comentários feitos recentemente, ao fim de tanto tempo de ter escrito os posts, ao ver que ainda há pessoas que gostaram disto e acharam piada, só me resta vir provar-lhes que se enganaram redondamente no que afirmaram.
Vou-me manter mais uma vez na letra 'U' e trago-vos undécuplo, que é a palavra (não do dia, definitivamente, mas) do trimestre (sim, porque já se passaram praticamente três meses desde que aqui escrevi qualquer coisa. Agora que vejo bem, trimestre poderia ser uma pessoa mestre em três coisas ou é melhor pedir já desculpa pela piada parva?).
do Latim undecuplu
numeral multiplicativo, o produto de um número multiplicado por onze;
substantivo masculino, quantidade onze vezes maior que outra.


Comigo o prometido é devido (e não de vidro - e tenho testemunhas que o provam!), por isso se da última vez disse que ia aqui pôr um excerto duma conversa no MSN com alguém desse género esquisito que é o feminino e seria algo bastante elucidativo sobre as mulheres, ora se o disse é porque o vou fazer. Mas só como resposta aos inúmeros apelos que me têm sido feitos pelas pessoas que me abordam na rua.

A conversa passou-se num dia como tantos outros (mas de noite), não muito antes de ter escrito o último post. A pessoa em questão foi uma rapariga (até aí nenhuma surpresa) cujo nome... Já não me lembro se a Raquel me deu autorização de divulgar. Continuando, estávamos a conversar sobre raparigas, rapazes, relacionamentos, certas atitudes ou sinais que se demonstram, lembro-me de lhe ter pedido uma opinião na experiência dela como rapariga, etc.. Às duas por três (que expressão gira!), estamos a falar sobre o que as mulheres querem e sei que lhe digo isto (e passo a citar):
"O problema está em que nem vocês sabem o que é que querem. Por isso um gajo tem que adivinhar."


Ao que ela imediatamente responde, ainda mal eu tinha carregado Enter para enviar as frases:
"Tenho fome mas não sei bem o que me apetece comer."

O timing com que isso foi dito não podia ter sido melhor. É que isto corrobora (o plafond de palavras caras a voltar à acção!) completamente a minha afirmação.

Outra afirmação (numa outra conversa, num outro dia, com uma outra pessoa) que podia ainda deixar aqui era a de que "As mulheres dizem sempre o contrário daquilo que pensam, quando pensam". E só vos digo que o ", [vírgula] quando pensam" foi acrescentado por uma rapariga.


(Há que ser honesto e dizer-vos que na verdade não creio mesmo nesse extremo sobre as mulheres que afirmei. Mas que às vezes parece... Lá isso parece!)

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P.S.: Na verdade, desde que comecei com isto, as pessoas na rua abordam-me mas geralmente é para pedir horas, como se vai para não-sei-onde, se eu sei onde fica determinado restaurante e, imagine-se só, se eu sei quantos graus estão (estou a falar a sério, já mo perguntaram!). Com o sucesso que isto tem, não percebo...