Bem, ainda não apagaram isto da
net? Ao tempo que isto andava abandonado sem eu aparecer por cá. Eu disse que ia tirar férias e
epá! Já lá dizia um amigo meu... "Férias são Férias!". Mas a verdade é que foram bastante longas desta vez. As pessoas abordavam-me na rua e perguntavam-me se não ia acabar o abecedário. Comecei a achar que realmente se calhar devia vir aqui debitar mais umas asneiradas, aqueles "derrames cerebrais" como lhes chamo. Também devo dizer que ao ver alguns comentários feitos recentemente, ao fim de tanto tempo de ter escrito os
posts, ao ver que ainda há pessoas que gostaram
disto e acharam piada, só me resta vir provar-lhes que se enganaram redondamente no que afirmaram.
Vou-me manter mais uma vez na letra 'U' e trago-vos
undécuplo, que é a palavra (não do dia, definitivamente, mas) do trimestre (sim, porque já se passaram praticamente três meses desde que aqui escrevi qualquer coisa. Agora que vejo bem, trimestre poderia ser uma pessoa mestre em três coisas ou é melhor pedir já desculpa pela piada parva?).
do Latim undecuplu
numeral multiplicativo, o produto de um número multiplicado por onze;
substantivo masculino, quantidade onze vezes maior que outra.
Comigo o prometido é devido (e não de vidro - e tenho testemunhas que o provam!), por isso se da última vez disse que ia aqui pôr um excerto duma conversa no
MSN com alguém desse género esquisito que é o feminino e seria algo bastante elucidativo sobre as mulheres, ora se o disse é porque o vou fazer. Mas só como resposta aos inúmeros apelos que me têm sido feitos pelas pessoas que me abordam na rua.
A conversa passou-se num dia como tantos outros (mas de noite), não muito antes de ter escrito o último
post. A pessoa em questão foi uma rapariga (até aí nenhuma surpresa) cujo nome... Já não me lembro se a Raquel me deu autorização de divulgar. Continuando, estávamos a conversar sobre raparigas, rapazes, relacionamentos, certas atitudes ou sinais que se demonstram, lembro-me de lhe ter pedido uma opinião na experiência dela como rapariga, etc.. Às duas por três (que expressão gira!), estamos a falar sobre o que as mulheres querem e sei que lhe digo isto (e passo a citar):
"O problema está em que nem vocês sabem o que é que querem. Por isso um gajo tem que adivinhar."
Ao que ela imediatamente responde, ainda mal eu tinha carregado
Enter para enviar as frases:
"Tenho fome mas não sei bem o que me apetece comer."
O
timing com que isso foi dito não podia ter sido melhor. É que isto corrobora (o
plafond de palavras caras a voltar à acção!) completamente a minha afirmação.
Outra afirmação (numa outra conversa, num outro dia, com uma outra pessoa) que podia ainda deixar aqui era a de que "As mulheres dizem sempre o contrário daquilo que pensam, quando pensam". E só vos digo que o ", [vírgula] quando pensam" foi acrescentado por uma rapariga.
(Há que ser honesto e dizer-vos que na verdade não creio mesmo nesse extremo sobre as mulheres que afirmei. Mas que às vezes parece... Lá isso parece!)
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P.S.: Na verdade, desde que comecei com
isto, as pessoas na rua abordam-me mas geralmente é para pedir horas, como se vai para não-sei-onde, se eu sei onde fica determinado restaurante e, imagine-se só, se eu sei quantos graus estão (estou a falar a sério, já mo perguntaram!). Com o sucesso que
isto tem, não percebo...